Uma ocupação para um turista espacial
A nova categoria amadora que deveria ser a expressão correta para se referir
aos astronautas independente, foi trocada por outra que muitas vezes é
entendida em tom de critica e outras desdém. Embora não demonstre muito, mas
a atividade amadora é que tem contribuído mais para os avanços da ciência do
que propriamente os investimentos governamentais. No ramo da aeronáutica
temos exemplos dos 14 bis aos SpaceShip One, duas tcnologias da iniciativa
privada que enganaram os efeitos gravidade e que agora chegam ao espaço
sideral com uma nova marca que já vem integrada ao próprio feito ao foi
driblar a fila de espera da morosa NASA e embarcar numa nave soviética lá no
Cazaquistão.
Não fossem então, o lado de lá, ainda estaríamos esperando por Marcos Pontes
e a simpática iraniana Anousheh Ansari na segunda fila do lado de cá. Enfim,
o feito com os efeitos as avessas, reforçou o velho ditado para o lado de cá
que “o dinheiro compra tudo” (nunca perdem). Contudo, desde que haja
capital e influencia, todos estão aptos a derrubar tabus e penetrar nesse
hermético grupo. Entretanto, é uma pena que os astronautas independentes
retornem do espaço com a curiosidade saciada e com as mãos vazias.
Acredito que no futuro as coisas podem mudar e estimo que na próxima, os
objetivos deles serão mais focados para ciência do que a simples
curiosidade, nesse sentido, se existir um site de ciências com uma lista de
tarefas que proponha algo interessante para o mundo da ciência e que sirva
para ocupar o tempo ocioso desses astronautas, sem duvida que será muito bem
vindo e pelo menos EU de minha parte já incluo uma desafiadora missão aqui
mesmo na Homenews.
O que acham: começar derrubando as bases que apóiam os fundamentos da
teoria da relatividade?
Será que uma iniciativa amadora pode fazer isso?
Histórico.
Muitos experimentos de extrema precisão foram feitos no inicio do século
passado com resultados bem duvidosos e no entanto... por motivos diversos,
não tiveram a oportunidade de ser aferidos “oficiosamente” e nem por parte
da iniciativa privada, a confirmação astronômica da força de gravidade
sobre a luz, nunca se repetiu oficiosamente e nem por amadores, no entnto
acredito que pode ter se repetido por amadores mas os resultados não foram
animadores. Vejam porque; O desvio de um raio de luz que passa próximo ao
sol medido em Sobral, trata-se de uma observação astronômica dupla uma
diurna e outra noturna.
Primeiro, se apontam os telescópios para o lugar do céu onde deveria estar
ocupado por algumas estrelas, portanto, só é realizável por ocasião de um
eclipse e desde que hajam estrelas entorno ao horizonte lunar e desse modo,
cada estrela será o referencial da outra.
Confrontando então, as fotografias tiradas através um telescópio durante o
eclipse com as outras (na mesma região) sem a presença do sol
verificar-se-á, se houve ou não, alteração no espaço entre as estrelas ,
essa simples técnica que dispensa o uso de qualquer almanaque náutico e pode
ser feita em qualquer eclipse nunca se repetiu. Simples? E nem conhecemos
astrônomos que tenham anunciado algum desvio em mais de 100 anos, isso
demonstra que existe um fenomeno previsto no efeito do culto a carga de
Richard Feynman (como os resultados foram diferentes ao oficioso
simplesmente não foram considerados porque divergia do oficioso).
A primeira expedição de 1919 ao Ceara (BR), apesar do tempo bom e céu azul
em Sobral obteve resultados positivos, mas se analisada com mais cuidado,
perceberemos que foi realizada sob condições bem adversas.
Na verdade esse tipo de observação que envolve mirar o telescópio para um
ponto de luz que atravessa múltiplas atmosferas - 1 atmosfera do sol - 2
nas regiões vizinhas a interseção do cone de sombra da lua com a nossa
atmosfera (projeção do cone lunar formando uma sombra elíptica com +_ 200 km
de raios) pode causar um efeito de refração devido as diferenças de
temperaturas entre os meios diferentes que certamente causaria na alta
atmosfera um efeito semelhante ao da lua cheia ao nascer e se por, mas
suficiente para mascarar a previsão matemática de Einstein.
Apesar disso, essa experiência, foi feita realizada com enorme sucesso e em
momento algum levaram em conta a possibilidade de um efeito “especial”,
portanto a razão pela qual sugiro que essa tarefa seja repetida do espaço é
porque os astrônomos profissionais até hoje não encontraram um modo pratico
de revisão e afinal, estamos no século XXI e já dispomos de tecnologias bem
superiores aos velhos tempos as quais, poderiam eliminar essa polemica vez
por toda e que inclusive envolvendo o bom nome de celebridades tão
importante do mundo da ciência que é Albert Einstein ou Sir Arthur
Eddington.
Como solução para esse conflito, elaborei rapidamente um modo novo que pode
ser usado por qualquer criança para aferir o desvio de um raio de luz sem
precisar de um eclipse, mas consideremos que continuem usando a lua como
disco ocultante (nada muda). Como sabem, hoje podemos simplesmente eliminar
a causa maior da refração que é a atmosfera terrestre e isso é importante e
muito fácil de fazer, apenas nos transportando para o espaço sideral e
levando um mínimo equipamento abordo de uma estação espacial e já podemos
refazer o experimento de 1919. Restaria então o efeito de refração,
verificado somente da atmosfera do sol, que é desprezível, mas seria
interessante que alguém calculasse, pois poderia contestar a nova previsão
de Einstein.
Outra novidade é que numa estação espacial em órbita na terra, existem
inúmeros possibilidades do astronauta atravessar o cone se sombra da lua e
justo, numa dessas menos raras eclipses que o turista espacial teria tempo
suficiente para fotografar pares ou trios de estrelas entorno ao limbo do
sol “encoberto pelo disco lunar”, apenas nesse momento e usando-se uma
dessas modernas câmeras fotográfica e com lentes objetivas com 2º de
abertura seria o suficiente superar em qualidade as chapas de 1919. Depois,
em outras ocasiões, sem a presença do sol, repetir as fotos com as mesmas
estrelas, ampliar e compara-las.
Assim como os astronautas sem fronteiras, eu também sou desenhista e
projetista independente, com a diferença que não sou tão rico, mas é um
prazer fazer uma doação do equipamento adaptados para essa missão.
Resumindo, o equipamento que incluí uma proteção para os olhos, uma câmera
fotográfica com objetiva de pequena aproximação 10 x que cobre 2º de
abertura (quatro discos solares) fixada numa sede anatômica ao corpo do
operador e comandada remotamente e alguns outros opcionais.
Que tal gostaram ? , Mas se alguem tiver em mente outra sugestão
para ocupar o tempo de um espaçonauta amador, é só incluir nessse
fórum.
Wilson Simão
Nota; com o equipamento a observação pode ser feita fora do cone de sombra
da lua ou seja, sem esperar um eclipse.
:: modified by wilsonsimao [ 25/Jun/2007 11:59 AM ] ::
:: modified by wilsonsimao [ 16/Jul/2007 10:47 AM ] ::